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O Nel do Gina

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Foi um afável amigo, bom  companheiro de longos anos na nossa juventude. Vinha tal e qual como eu, do seu habitar todos os dias apeado, para o seu local de  trabalho na rua Doutor Domingos de Almeida Brandão, como  exemplar alfaiate na Oficina do senhor Pinho (Falante) porta  com porta ao Talho do meu pai Tomaz Gomes, onde também fiz a  minha Universidade. E que motivou o nosso constante encontro diário. que deu motivo  à nossa profunda amizade. Anos Cinquenta, começou por aparecer a publico as motorizadas  com o seu motor auxiliar, de marca Luz, Paxancho, Expresso e  outras, que circulavam facilmente para todos os lados a que se  destinavam as nossas saídas. Sempre foi cliente assíduo das motorizadas do Zé da Farmácia,  António do Alceu, Arlindo Gomes, Jorge Ribeiro e Aníbal  Electricista. Combinado o local a visitar, nas desfolhadas, bailes, Festas e  Romarias. O Nel do Gina, nunca faltava, assim como no Velho Café  Ave...

Veículos Movidos a Broa

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Veículos, que se moviam pelo esforço do seu dono, com mudanças ou sem elas, percorriam  todo o Vale de Cambra, nado em passeio mas sim para a sua luta dia a dia, nos seus empregos  das Fábricas e Comércios, assim como para os campos, no granjear das suas vidas. Estas bicicletas, mais tarde para circularem na via publica, os seus condutores tinha que se  munir de uma licença de condução numerada e com o carimbo do chefe da secretaria da  Câmara Municipal, depois do exame feito pelo saudoso “ António Coelho do Areeiro e outros  fiscais Camarários, que também estavam autorizados para essas provas em publico e coma  presença dos mesmos, a verificarem se tinham condições para a aquisição deste documento  ou não. Estas leis se passaram nos anos cinquenta, a inspeção dos mesmos, era obrigatário estarem preparados com o farol e dínamo, para de noite indicar as suas presenças, assim com a  campainha ou corneta (gaiata), para dar sinal que ali seguia um vei...

Neve em Vale de Cambra

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Foi já há longos anos, que sentimos em todo o nosso solo, este manto de “ NEVE ”, que nos deixou entusiasmados pelo seu aparecimento em tanta quantidade, que mesmo a “ Vila ”, em todos os seus acessos só tínhamos mantos brancos como o mostra as fotos, na Rua da Fabrica, as escolas chegaram mesmo a encerrarem por situações muito difíceis para a deslocação dos seus alunos às mesmas. Nas partes mais altas do nosso Vale, era mais complicado, pois chegou-se a não poder usar-se as viaturas na sua circulação, motivado pelas enormes camadas de neve, que cobriam por completo as estradas e caminhos, por onde as viaturas circulavam para os seus trabalhos diários e toda e qualquer situação das suas vidas. Cruzeiro do Santuário de Nossa Senhora da Saúde É mesmo apeados, era também preocupante, porque a Neve era bastante e em grande volume, o gado não saiu para o monte e os seus habitantes na maioria ficar isolados, foi sem duvida um dos maiores mantos de NEVE, no nosso Concelho. Se o motorista e se...

Caminhos d' Outrora

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 Ranchos, Conjuntos e outros divertimentos, que se deslocavam para qualquer parte do País, quando tinham firmado o seu devido contrato, sendo o mesmo cumprido rigorosamente pelas suas Direções.  RANCHOS: tivemos os Canários do Caima, os Unidos e os Infantis.  CONJUNTOS : tivemos os Agras de Macinhata-Castelões e os Caimas. ACORDIONISTAS: O de Merlães, António da Ribeira de Cavião, Quim da Padeira Barbeito, Magno Lordelo, Aurélio Santa Cruz, Silvério Rigueifeiro de Codal, Manuel António e seu irmão Pedro de Souto-Mau, Silvino Neves e seu Filho da Rabaceira, Brandão Algeriz, Tino Mouta e O inesquecível “ Jacinto da Rabaceira “. Todos eles, foram espetaculares, com todo o seu entusiasmo penetravam nos locais, que para tal estavam convidados, abriam o acordeão ou concertina e toca a delirar todos os presentes e muitos que ouviam ao passar próximo e também iam dar um pezinho de dança, mesmo sem terem sido convidados  APARELHAGENS : O senhor Domingos Bastos ( boca aberta),...

Para Quem Recorda Estas Placas na Ponte da Gandra

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 Foto dos anos cinquenta, junto aos bancos que eram conhecidos como os bancos dos “ namorados”, eles hoje ainda existem, porque são pedra preparada à esquadria e que nos proporcionava, sempre um pouco de descanso, quando se aguardava a chegada das camionetas, amarelas, azuis e CP, para nos deixar no local desejado, Porto, Estarreja, O. Azeméis, S. João da Madeira e outros locais para o Norte ou Sul de Portugal.  Sou eu, para o lado Norte e o meu primo Inácio para o lado Sul.  Estas placas, feitas em cimento armado e com as pedras em mármore, que nos indicavam, para a nossa esquerda Oliveira de Azemeis 14 kilometros e Estarreja 26 Kilómetros a da direita nos dizia, Porto 42 quilómetros e S.João da Madeira 12 quilómetros.  Como não havia a nova variante todos tínhamos que passar pela chamada e saudosa “Ponte dos Plames“, que nos deixava seguir o nosso itinerário desejado, para o Norte, já que para o Sul, tínhamos a Estrada Nacional pela mata do Dom José do Covo, a...

Magarefes e Talhantes do Concelho, no Século XX

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Tomás Soares Gomes e seu irmão Avelino Soares Gomes, foram durante longos anos portadores deste ofício e arte, sempre na companhia dos seus mais diretos familiares.  O Tomás, comercial em Areias e na Gandra, nos anos vinte, na rua Doutor Domingos de Almeida Brandão e o seu irmão Avelino no Antigo Mercado Municipal, mesmo defronte ao atual Café Sombrinha e Drogaria “ Zé Cubal “ hoje rua Padre Manuel de Oliveira e Engenheiro Duarte Pacheco.  Eram irmãos só de pai, mas também primos, porque as suas mães eram irmãs, mas a sua amizade sempre foi de uma pureza tal, que se prolongou, sempre num entendimento perfeito, como o testemunha a foto dos dois na praia do Furadouro no ano de 1948, quando os seus filhos necessitavam de respirarem as águas do mar, para melhoria das suas saúdes e assim se manteve sempre essa amizade entre os dois e com todos os seus familiares, até às suas chegadas finais. Nos talhos e mesmo no Futebol, eram dinâmicos divertidos alegres e sempre prontos para ajud...

O Colégio, o Estabelecimento do Novo Mundo e Seu Habitar

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Era na Rua Doutor Domingos de Almeida Brandão ( hoje é o Tribunal ), memorar hoje, esta que foi uma grande casa de pasto, assim como uma bela alfaiataria, casa de fruta, tudo em família, que sempre foram conhecidos pelos os “ NOVO MUNDO “. NOVO MUNDO : Família com quatro filhos, três raparigas e um homem, mas as suas filhas, Albertina, Solidade e Esmeralda, todos foram comerciais, após terem organizado as suas vidas futuras, deixaram o estabelecimento dos seus pais, que era tasca e casa de pasto de elevada servidão e sempre com os melhores vinho da região, petiscos e refeições muito bem confecionadas, pela sua esposa e estas filhas, assim como aos dias de feiras, tinha sempre outras forças, que estavam já contratadas para estes dias, porque o movimento era mais elevado e sempre deixou bem patente a sua elevada qualidade, que deixou muita referência em terras de “ Cambra “. Todo este correr de casas era do seu património, na porta, seguinte e do nosso lado esquerdo era o seu genro Manue...