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Figuras que, em Cambra Foram Altamente Comentadas

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 O "Armando Costeira" Casou com Alcina Soares de Almeida, que oito filhos lhe deu, cinco homens e três mulheres, criados ao sabor da educação e de fé que receberam destes maravilhosos pais, que iniciaram arduamente a suas aventuras, nos bordados e no comércio que sempre o dinamizaram em terras de CAMBRA. O Senhor Armando Costeira, de muito jovem se apaixonou pelo volante das Camionetas, acabando mesmo por fazer parte da “ Pioneira frota de camiões que Cambra teve e que transportavam todo o tipo de mercadoria para todo o País, mas muito mais os queijos e a manteiga das nossas colossais Fabricas de Laticínios que longos anos tivemos conosco. “TRANSPORTES BASTOS & SILVA Lda." começaram com a sua sede, na travessa do Jardim e nos fundos da casa do senhor Armando Costeira, que foi sócio fundador, na companhia do outro sócio senhor António Bastos (Com Adro) e assim permaneceram muitos anos com esta maravilhosa empresa, que deixou o seu símbolo, altamente vincado por toda a...

Histórias de Golos

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 ...mas existe sempre um ou outro, que fica para a “História“. E sei também que foram muitos, que marcam e deixam memória, muitos deles, que foram apontados e sofridos, na minha passagem pelo Futebol, tanto no Cesarense, como no nosso glorioso Valecambrense. É de recordar: os do António Jorge ( sem que a bola, tocásse no solo e entrava fortemente na baliza do adversário); aquela do Augusto Batista, quando num jogo o guarda-redes adversário pontapeia a bola, a mesma cai próximo do Augusto, que de imediato a devolve sem que a mesma pare e marca o golo a nosso favor. E aqueles do Domingos Gomes ( o “Mingos” e muitos do “Biel” e do Carlos Alberto, e mesmo aquele que o Seminário apontou com golpe de cabeça, ao guarda redes do Futebol Clube do Porto, Américo, e apontou o ponto de honra para nós. São poucas estas histórias do golo e todos eles ficaram com a sua história. Mas existe um, que ficará para sempre em memória. Que o diga o Carlos Cilo? E o Arlindo Gomes?, que se passou no velho ...

Repas, o Equilibrista

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Foi uma pitoresca figura, cujas suas características e factos falam por si.  Era uma figura com uma compleição física que ultrapassava os dois metros de altura. Ele era, realmente enorme, vinha as todas as feiras de Cambra, e sempre nas Camionetas Amarelas, com o seu vestuário habitual, sobrecarregado de remendos, como facilmente se pode constatar pela fotografia, e como não mais nada tinha para vestir, era sempre este o seu fato de “trabalho“, domingueiro e de cerimónias. Então, este gigante saia das camionetas e o cobrador entregava-lhe o seu cesto para a aquisição das suas compras a realizar, que ele de imediato colocava na sua cabeça e deslizava por toda a Vila, sem ter a ajuda dos seus braços, tornando-o conhecido por todos nós como o “Equilibrista Repas da Farrapa” . Vivia-se numa época em que o pau e o saco era o pão nosso de cada dia e, como tantos outros, vivia da caridade, era humilde e inculto, foi amamentado por uma madrasta, nasceu em 18 de Fevereiro de 1897 e faleceu ...

Valecambrense, Ano 1963 e Seguintes

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 Voltamos à Primeira Divisão Distrital de Aveiro, já com novos reforços que tinha vindo de Angola depois de terem prestado o seu serviço militar, que foram eles o “ Arlindo Gomes e José Carvalho de Sever do Vouga e Acácio de São João da Madeira, assim como os dois irmãos Gomes, António Jorge e o Seminário (Nabo) que veio pelas mãos do atual Presidente, saudoso senhor António Ribeiro, após o jogo que em Cambra disputou contra nós e pelo seu clube que era o Valonguense, da Arrancada do Vouga. Depois se foram juntando mais bons elementos: como o Gabriel (Biel) e famoso e destemido “Carlos Cílo“, que se mantiveram por mais alguns anos e com o comando de estes competentes treinadores, tivemos ao nosso serviço: José Ferreira Tavares, Eurico Guimarães e Zé João O Senhor Daniel e todos eles com métodos de ensino diferentes, nos balneários, no campo e mesmo na Pensão Cambrense e foram idealizando equipes muita certinhas, com jogadas bem preparadas principalmente para aqueles encontros mais ...

Momento alto do nosso Valecambrense (1962-63)

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  Foi no Campo das DAIRAS, que na final disputaram com A.D.VALONGUENSE, no dia 28 de Abril de 1963, empataram por 2-2 e tornaram-se Campeões da II Divisão Distrital de Aveiro. A Direção era constituída : Pelos dinâmicos e saudosos António de Almeida Ribeiro (Sobrinho), Alceu Ferreira e outros, mas estes foram os mais criativos, nas obras do campo e na aquisição de treinador e alguns jogadores, enquanto se aguardava as aquisições necessárias para a constituição da equipa, tiveram a ajuda do competente desenhador, que tinha vindo dos lados do Porto, para a Firma Arlindo Soares de Pinho Ldª, que foi o saudoso e amigo António Domingos Lage, que em suas horas vagas e com algum conhecimento, muito contribuiu no campo das Dairas, para que do “ Desporto- Rei “, levando-o a ressuscitar … O treinador apareceu, foi o saudoso José Tavares, que tinha passado pelas fileiras durante longos anos na União Desportiva Oliveirense e trouxe consigo, também um prestigiado guarda-redes, “o Bernardo“ . O ...

Futebol nos anos 50/60

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  Recordar é viver, para quem se lembra desta “Académica de Cambra“, que além destes craques existiam muitos mais, que honraram estas cores e a sua terra. A Académica surgiu nos anos anteriores aos torneios organizados e já deixava nessas épocas a sua classe e forma de jogar, pois já era constituída por elementos de algum conhecimento no mundo do futebol, não tinham salários e a sua direção eram mesmo todos os atletas que envergavam estas cores de paixão de alguns estudantes que frequentavam a Universidade em Coimbra e daí as mesmas cores da briosa. Foram fracassando lentamente, por falta de organização e dinheiros para suportar as despesas necessárias à sua continuação nos campos pelados, que eram os que mais se usavam  nessas épocas. E seguiu-se o Despertar, apoiado dinamicamente pelo Armindo Ferreira Salvador, com equipamento totalmente branco e com alguns elementos de prestígio a acompanhá-lo numa divisão que sua tia “ Zulmira da Pensão Cambrense” lhe facilitou graciosame...