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Continuando com a Rua Dr Domingos de Almeida Brandão

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  Uma artéria onde se convivia com tradições, amizades, muita puras e perfeitas, como se de uma família se tratasse. Hoje, ainda me lembro da minha humilde infância ver ouvir e a chamar pelo saudoso “ MERCADO MUNICIPAL “, assim como a alusão aos logísticas que vendiam de tudo e pretendia-se, com essa referência distinguir as características  comerciais e suas moradias que diferenciavam  os locais dos estabelecimentos em todos os lados que faziam o retângulo do mercado e das suas artérias, tomando como ponto de partida as quatro entradas das ruas envolventes. Iniciando debaixo até à atual Avenida Camilo de Matos, e pela nossa direita, tínhamos a “ Quinta do Novo Rico, senhor Silva de Macinhata”, depois a casa da Dona Malvina Cubal, que nos seus fundos existia a famosa tasca e mercearia da Tia Guida Batista e sua família, mais tarde no andar de cima passou a ser a primeira Escola de Condução de Vale de Cambra, fundada pela de Oliveira de Azeméis, como sua filial, depois a s...

Rua Dr. Domingos A. Brandão (cont.)

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Esta parte é do lado direito, após a passagem da Avenida Camilo Tavares de Matos, vendo-se as casas de habitação e comércios do “ Almeida Vista Alta” (hoje Caixa Geral de Depósitos e Salão de Jogos). Na casa seguinte e de cor branca, era a casa do senhor Almeida (Pranta), nos seus fundos era o armazenamento do Café Avenida, onde o nosso amigo sempre ali apanhava as garrafas de vinho e outros produtos relacionados ao movimento do Café do Senhor Leonel, (hoje temos os Correios e Banco CCT), para a seguir a esta casa do senhor Almeida Pranta, onde nasceu mais tarde a Fábrica de Esmalte, da Firma Almeida & Freitas, dando a esse caminho o mesmo nome durante longas décadas até que ( hoje é Rua da Fábrica), depois da Fábrica tínhamos os estabelecimentos da Esmeralda do Novo Mundo, com uma Frutaria, o seu cunhado Manuel Costa (Lapé), com uma Alfaiataria e a seguir o seu sogro, com um estabelecimento de comes e bebes dos melhores da região desses tempos que era conhecido imensamente em todo...

Memorar a Rua Doutor Domingos de Almeida Brandão

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Memorar a rua Doutor Domingos de Almeida Brandão, descrevê-la como era nesse passado. “ O TALHO DO TOMAZ GOMES “, nos anos vinte, no prédio da Casa de Areias, e que a sua renda era paga à dona Marianinha por cento e cinquenta escudos mensais. E foi aqui, além do Matadouro, que aprendi a arte que pelo “Catedrático meu pai“, me foi incutida após o meu concluir da quarta classe, no ano de 1951, e que exigentemente até à minha ida para o serviço Militar no ano de 1960, tantas vezes me era dito: “não estou a pedir, mas sim a mandar“. Depois de ter cumprido o meu dever como militar, nas Caldas da Rainha e na província do Ultramar “ Angola” ,casei, e em Janeiro de 1964, por acordo mútuo com o meu pai e com a promessa de quinhentos escudos mensais, para ele, tomei conta deste que era o seu Talho. E que, arduamente e juntamente com a minha esposa, meus irmãos, Tomaz, Maria, Lucília e a empregada Maria do Pintalhão, movimentava-mos no Matadouro todo o gado que eu, já necessitava para o consumo d...