Neve em Vale de Cambra

Foi já há longos anos, que sentimos em todo o nosso solo, este manto de “ NEVE ”, que nos deixou entusiasmados pelo seu aparecimento em tanta quantidade, que mesmo a “ Vila ”, em todos os seus acessos só tínhamos mantos brancos como o mostra as fotos, na Rua da Fabrica, as escolas chegaram mesmo a encerrarem por situações muito difíceis para a deslocação dos seus alunos às mesmas.

Nas partes mais altas do nosso Vale, era mais complicado, pois chegou-se a não poder usar-se as viaturas na sua circulação, motivado pelas enormes camadas de neve, que cobriam por completo as estradas e caminhos, por onde as viaturas circulavam para os seus trabalhos diários e toda e qualquer situação das suas vidas.

Cruzeiro do Santuário de Nossa Senhora da Saúde

É mesmo apeados, era também preocupante, porque a Neve era bastante e em grande volume, o gado não saiu para o monte e os seus habitantes na maioria ficar isolados, foi sem duvida um dos maiores mantos de NEVE, no nosso Concelho.


Se o motorista e seu meio de transporte arriscava, teria forçosamente de seguir os rodados já utilizados anteriormente, caso abandona-se os mesmo era fatal, tornando-se necessário o pedido de ajuda aquém tivesse meios próprios para esse efeito e, em muitos dos casos teria de usar os bois e vacas, que depois de munidos de cadeados e cordas, lá conseguiam retirarem desses  montes de Neve, que cobriram nessas épocas de neve todo o nosso Vale de Cambra.

Rua Gabriel Pinho da Cruz (foto tirada da Avenida Camilo Tavares de Matos)

Quando nesta Rua da Fabrica, se verificou que o jardim do Centro de Saúde local, não se verificava um espaço verde ou outra cor, porque tudo era branco e deu motivo, a forte geada e frio, que ao ver passar junto do meu habitar, o saudoso, humilde e meu bom amigo, senhor Reis, fiz-lhe o convite, para entrar e se aquecer junto da lareira e saborear uma bebida mais quente. Este senhor era natural de Arouca, mas casou no Moradal, foi longos anos da sua vida empregado na colossal Firma Martins & Rebelo, deslocava-se sempre na sua pedaleira, acabou na reforma e sempre percorria toda a Vila, já apeado e com o cigarro sempre em uso, pois que era um dos seus maiores vícios, assim como um cafezito que aceitava com educação e era muito simpático.

Era muito estimado por toda a população Concelhia.

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