Histórias de Golos
...mas existe sempre um ou outro, que fica para a “História“.
E sei também que foram muitos, que marcam e deixam memória, muitos deles, que foram apontados e sofridos, na minha passagem pelo Futebol, tanto no Cesarense, como no nosso glorioso Valecambrense.
É de recordar: os do António Jorge ( sem que a bola, tocásse no solo e entrava fortemente na baliza do adversário); aquela do Augusto Batista, quando num jogo o guarda-redes adversário pontapeia a bola, a mesma cai próximo do Augusto, que de imediato a devolve sem que a mesma pare e marca o golo a nosso favor.
E aqueles do Domingos Gomes ( o “Mingos” e muitos do “Biel” e do Carlos Alberto, e mesmo aquele que o Seminário apontou com golpe de cabeça, ao guarda redes do Futebol Clube do Porto, Américo, e apontou o ponto de honra para nós. São poucas estas histórias do golo e todos eles ficaram com a sua história. Mas existe um, que ficará para sempre em memória.
Que o diga o Carlos Cilo? E o Arlindo Gomes?, que se passou no velho campo do União de Lamas, em 08/03/64, quando este mesmo clube tinha necessidade de vencer o jogo, mesmo em sua casa, para a sua subida de divisão. Mas acontece que iniciado o encontro, o nosso guarda redes, “Cilo“, que na sua carreira já tinha nos habituado a defesas extraordinárias na baliza que lhe estava confiada durante alguns anos e nas cores do nosso clube. O clube de Lamas não conseguia marca golo, que seria importante para o seu ingresso no escalão superior. Então os adeptos, ofereciam-lhe dinheiro e grades de cerveja, para que ele facilitasse a entrada da bola na sua baliza, o que não acontecia, porque ele estava mesmo imparável nesse encontro.
Até que numa jogada pelo lado direito, o Arlindo ao tentar aliviar a bola, momento que ainda hoje não sei como aconteceu, a bola entra direto na baliza do nosso Valecambrense e traí o competente guarda redes “Cilo”, que até aquele momento não olhava às ofertas que lhe dirigiam de fora.
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