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Rua Padre Manuel A. Oliveira

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  “O POENTE DO MERCADO” Se descreve de Sul, para Norte, do lado esquerdo era a casa do senhor Ferreira Bogalho (hoje pertence à família Herculano Martins), a seguir a habitação da família Lopes, nos seus fundos era o comércio de pedaleiras, motorizadas e arranjo de máquinas de sulfatar do senhor “ JARRA” (hoje é o Café Sombrinha).   E de Norte para Sul, tínhamos o talho do senhor Avelino Gomes, o torreão era ocupado pela Câmara, assim como as três seguintes portas, até ao portão de acesso ao Mercado, foi muitos anos a casa de ensaio da nossa banda de música e na porta junto ao portão era o aferidor da Câmara, que foram muitos anos, o António da Maria Rosa de Lordelo e o senhor Artur dos Panos. Na porta seguinte também utilizada pela Câmara onde esteve muito tempo um músico vindo de Cinfães do Douro, para a nossa banda, que se considerou entre nós e pelos apreciadores de musica um autêntico canário era ele, “ o menino QUIM “. Nas portas seguintes até ao torreão, era a família d...

Ponte da Gandra

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 É muito bem visível esta Ponte da Gandra, do passado assim como estas placas, que nesses tempos nos indicavam muitas direções, mas aquelas que nos apareciam de imediato, eram da nossa esquerda “ O. Azeméis e Estarreja e a segunda à nossa direita nos dizia, S. João da Madeira e Porto, isto nos anos cinquenta, que esta Ponte da Gandra, quando deslizávamos para a então Vila ( hoje Cidade),à nossa direita era o acesso, para Aguincheira, Castelões, Senhora da Saúde , outras localidades, assim como nos dirigia para o Concelho de Sever do Vouga e outras paragens. Hoje: a rua que foi Ponte da Gandra, “ hoje é Comendador Ilídio Pinho “. Para quem se lembra e nesta Ponte recorda alguns momentos nestes bancos em pedra, onde se estacionavam várias personalidades em negócios Empresariais, Comerciais e muitas das vezes se aguardava que as namoradas tivessem feito a permuta do milho pela farinha, nos moinhos que o senhor Augusto e seus familiares explorava, e ao passarmos a mesma Ponte, a caminh...

Sessenta e cinco anos passados

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 Lembra a égua, que foi acidentada junto da casa do senhor “Alberto Pais“, quando a mesma transportava uma carroça carregada com mercadorias e o seu dono, vindos dos lados de Loureiro - O. de Azeméis, para a feira, e pela madrugada, quando vinha para o seu trabalho o motorista da Lacto Lusa, Lda., o saudoso senhor Abel de Teamonde-Carregosa, na sua moto de cor grana, teve a infelicidade de não verificar a carroça entrando na sua traseira, teve morte imediata e a égua teve fratura das duas pernas o seu dono pouco sofreu, mas a égua teve que ser abatida, pelo meu irmão Tomaz e com a minha ajuda, no campo do “ Tio Adriano Ferrador”, (hoje o Centro de Camionagem da Cidade), após a preparação da carcaça e a inspeção da mesma pelo médico veterinário, distribuímos carne para quem quer que fosse e gostasse. A restante foi a enterrar no mesmo local, por ordens deste senhor, que foi um dos principais intervenientes deste triste acontecimento ,o “Tio Adriano Ferrador”, pessoa altamente entend...

Histórias de Golos

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 ...mas existe sempre um ou outro, que fica para a “História“. E sei também que foram muitos, que marcam e deixam memória, muitos deles, que foram apontados e sofridos, na minha passagem pelo Futebol, tanto no Cesarense, como no nosso glorioso Valecambrense. É de recordar: os do António Jorge ( sem que a bola, tocásse no solo e entrava fortemente na baliza do adversário); aquela do Augusto Batista, quando num jogo o guarda-redes adversário pontapeia a bola, a mesma cai próximo do Augusto, que de imediato a devolve sem que a mesma pare e marca o golo a nosso favor. E aqueles do Domingos Gomes ( o “Mingos” e muitos do “Biel” e do Carlos Alberto, e mesmo aquele que o Seminário apontou com golpe de cabeça, ao guarda redes do Futebol Clube do Porto, Américo, e apontou o ponto de honra para nós. São poucas estas histórias do golo e todos eles ficaram com a sua história. Mas existe um, que ficará para sempre em memória. Que o diga o Carlos Cilo? E o Arlindo Gomes?, que se passou no velho ...

Repas, o Equilibrista

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Foi uma pitoresca figura, cujas suas características e factos falam por si.  Era uma figura com uma compleição física que ultrapassava os dois metros de altura. Ele era, realmente enorme, vinha as todas as feiras de Cambra, e sempre nas Camionetas Amarelas, com o seu vestuário habitual, sobrecarregado de remendos, como facilmente se pode constatar pela fotografia, e como não mais nada tinha para vestir, era sempre este o seu fato de “trabalho“, domingueiro e de cerimónias. Então, este gigante saia das camionetas e o cobrador entregava-lhe o seu cesto para a aquisição das suas compras a realizar, que ele de imediato colocava na sua cabeça e deslizava por toda a Vila, sem ter a ajuda dos seus braços, tornando-o conhecido por todos nós como o “Equilibrista Repas da Farrapa” . Vivia-se numa época em que o pau e o saco era o pão nosso de cada dia e, como tantos outros, vivia da caridade, era humilde e inculto, foi amamentado por uma madrasta, nasceu em 18 de Fevereiro de 1897 e faleceu ...

Valecambrense, Ano 1963 e Seguintes

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 Voltamos à Primeira Divisão Distrital de Aveiro, já com novos reforços que tinha vindo de Angola depois de terem prestado o seu serviço militar, que foram eles o “ Arlindo Gomes e José Carvalho de Sever do Vouga e Acácio de São João da Madeira, assim como os dois irmãos Gomes, António Jorge e o Seminário (Nabo) que veio pelas mãos do atual Presidente, saudoso senhor António Ribeiro, após o jogo que em Cambra disputou contra nós e pelo seu clube que era o Valonguense, da Arrancada do Vouga. Depois se foram juntando mais bons elementos: como o Gabriel (Biel) e famoso e destemido “Carlos Cílo“, que se mantiveram por mais alguns anos e com o comando de estes competentes treinadores, tivemos ao nosso serviço: José Ferreira Tavares, Eurico Guimarães e Zé João O Senhor Daniel e todos eles com métodos de ensino diferentes, nos balneários, no campo e mesmo na Pensão Cambrense e foram idealizando equipes muita certinhas, com jogadas bem preparadas principalmente para aqueles encontros mais ...

Rua Dr. Domingos A. Brandão (cont.)

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Esta parte é do lado direito, após a passagem da Avenida Camilo Tavares de Matos, vendo-se as casas de habitação e comércios do “ Almeida Vista Alta” (hoje Caixa Geral de Depósitos e Salão de Jogos). Na casa seguinte e de cor branca, era a casa do senhor Almeida (Pranta), nos seus fundos era o armazenamento do Café Avenida, onde o nosso amigo sempre ali apanhava as garrafas de vinho e outros produtos relacionados ao movimento do Café do Senhor Leonel, (hoje temos os Correios e Banco CCT), para a seguir a esta casa do senhor Almeida Pranta, onde nasceu mais tarde a Fábrica de Esmalte, da Firma Almeida & Freitas, dando a esse caminho o mesmo nome durante longas décadas até que ( hoje é Rua da Fábrica), depois da Fábrica tínhamos os estabelecimentos da Esmeralda do Novo Mundo, com uma Frutaria, o seu cunhado Manuel Costa (Lapé), com uma Alfaiataria e a seguir o seu sogro, com um estabelecimento de comes e bebes dos melhores da região desses tempos que era conhecido imensamente em todo...