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Histórias de Golos

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 ...mas existe sempre um ou outro, que fica para a “História“. E sei também que foram muitos, que marcam e deixam memória, muitos deles, que foram apontados e sofridos, na minha passagem pelo Futebol, tanto no Cesarense, como no nosso glorioso Valecambrense. É de recordar: os do António Jorge ( sem que a bola, tocásse no solo e entrava fortemente na baliza do adversário); aquela do Augusto Batista, quando num jogo o guarda-redes adversário pontapeia a bola, a mesma cai próximo do Augusto, que de imediato a devolve sem que a mesma pare e marca o golo a nosso favor. E aqueles do Domingos Gomes ( o “Mingos” e muitos do “Biel” e do Carlos Alberto, e mesmo aquele que o Seminário apontou com golpe de cabeça, ao guarda redes do Futebol Clube do Porto, Américo, e apontou o ponto de honra para nós. São poucas estas histórias do golo e todos eles ficaram com a sua história. Mas existe um, que ficará para sempre em memória. Que o diga o Carlos Cilo? E o Arlindo Gomes?, que se passou no velho ...

Repas, o Equilibrista

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Foi uma pitoresca figura, cujas suas características e factos falam por si.  Era uma figura com uma compleição física que ultrapassava os dois metros de altura. Ele era, realmente enorme, vinha as todas as feiras de Cambra, e sempre nas Camionetas Amarelas, com o seu vestuário habitual, sobrecarregado de remendos, como facilmente se pode constatar pela fotografia, e como não mais nada tinha para vestir, era sempre este o seu fato de “trabalho“, domingueiro e de cerimónias. Então, este gigante saia das camionetas e o cobrador entregava-lhe o seu cesto para a aquisição das suas compras a realizar, que ele de imediato colocava na sua cabeça e deslizava por toda a Vila, sem ter a ajuda dos seus braços, tornando-o conhecido por todos nós como o “Equilibrista Repas da Farrapa” . Vivia-se numa época em que o pau e o saco era o pão nosso de cada dia e, como tantos outros, vivia da caridade, era humilde e inculto, foi amamentado por uma madrasta, nasceu em 18 de Fevereiro de 1897 e faleceu ...

Valecambrense, Ano 1963 e Seguintes

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 Voltamos à Primeira Divisão Distrital de Aveiro, já com novos reforços que tinha vindo de Angola depois de terem prestado o seu serviço militar, que foram eles o “ Arlindo Gomes e José Carvalho de Sever do Vouga e Acácio de São João da Madeira, assim como os dois irmãos Gomes, António Jorge e o Seminário (Nabo) que veio pelas mãos do atual Presidente, saudoso senhor António Ribeiro, após o jogo que em Cambra disputou contra nós e pelo seu clube que era o Valonguense, da Arrancada do Vouga. Depois se foram juntando mais bons elementos: como o Gabriel (Biel) e famoso e destemido “Carlos Cílo“, que se mantiveram por mais alguns anos e com o comando de estes competentes treinadores, tivemos ao nosso serviço: José Ferreira Tavares, Eurico Guimarães e Zé João O Senhor Daniel e todos eles com métodos de ensino diferentes, nos balneários, no campo e mesmo na Pensão Cambrense e foram idealizando equipes muita certinhas, com jogadas bem preparadas principalmente para aqueles encontros mais ...

Rua Dr. Domingos A. Brandão (cont.)

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Esta parte é do lado direito, após a passagem da Avenida Camilo Tavares de Matos, vendo-se as casas de habitação e comércios do “ Almeida Vista Alta” (hoje Caixa Geral de Depósitos e Salão de Jogos). Na casa seguinte e de cor branca, era a casa do senhor Almeida (Pranta), nos seus fundos era o armazenamento do Café Avenida, onde o nosso amigo sempre ali apanhava as garrafas de vinho e outros produtos relacionados ao movimento do Café do Senhor Leonel, (hoje temos os Correios e Banco CCT), para a seguir a esta casa do senhor Almeida Pranta, onde nasceu mais tarde a Fábrica de Esmalte, da Firma Almeida & Freitas, dando a esse caminho o mesmo nome durante longas décadas até que ( hoje é Rua da Fábrica), depois da Fábrica tínhamos os estabelecimentos da Esmeralda do Novo Mundo, com uma Frutaria, o seu cunhado Manuel Costa (Lapé), com uma Alfaiataria e a seguir o seu sogro, com um estabelecimento de comes e bebes dos melhores da região desses tempos que era conhecido imensamente em todo...

Futebol na década de 40

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 1942 A Associação Desportiva Valecambrense, concorreu ao Campeonato de Promoção de Futebol da Associação do Distrito de Aveiro. Mas alguns anos depois entrou em decadência, deixando o Campo das Dairas, à disposição e ao serviço destes valorosos rapazes, cuja a sua maioria eram habitantes da Freguesia de Castelões. Saíam dos seus trabalhos, e com as mesmas roupas e sem as condições que hoje se encontram no seu todo para a prática do futebol, organizavam encontros entre lugares e Concelhos, amigavelmente como o era nesses tempos em Rocas e Cedrim do Vouga, Santa Cruz da Trapa, Farrapa, Arouca e Lordelo do Ouro. 1945 Surge com elevada determinação, “ O GRUPO COSTA DO SOL “, já com elementos escolhidos e com a preciosa ajuda do senhor António Henriques de Coelhosa, como Diretor Desportivo e ao qual todos estes elementos, tinham o seu alcunha dentro do Campo de Futebol. Então a constituição era a seguinte:  Beato, Parrêto e Zório, Cavadinha, Apolinário, Mateiro, Espanhol e Lála, R...

Memorar a Rua Doutor Domingos de Almeida Brandão

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Memorar a rua Doutor Domingos de Almeida Brandão, descrevê-la como era nesse passado. “ O TALHO DO TOMAZ GOMES “, nos anos vinte, no prédio da Casa de Areias, e que a sua renda era paga à dona Marianinha por cento e cinquenta escudos mensais. E foi aqui, além do Matadouro, que aprendi a arte que pelo “Catedrático meu pai“, me foi incutida após o meu concluir da quarta classe, no ano de 1951, e que exigentemente até à minha ida para o serviço Militar no ano de 1960, tantas vezes me era dito: “não estou a pedir, mas sim a mandar“. Depois de ter cumprido o meu dever como militar, nas Caldas da Rainha e na província do Ultramar “ Angola” ,casei, e em Janeiro de 1964, por acordo mútuo com o meu pai e com a promessa de quinhentos escudos mensais, para ele, tomei conta deste que era o seu Talho. E que, arduamente e juntamente com a minha esposa, meus irmãos, Tomaz, Maria, Lucília e a empregada Maria do Pintalhão, movimentava-mos no Matadouro todo o gado que eu, já necessitava para o consumo d...

Café Avenida

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 O seu fundador, ANTÓNIO DE ALMEIDA “Pranta”,passados anos, ficou seu filho Delmiro Henriques d'Almeida. Administrando com elevados conhecimentos adquiridos ao nível da poderosa Industria de Latas e Madeiras que foi o “ALMEIDA & FREITAS Lda. que nessa época era conceituada a nível Nacional como uma das mais completas e de enorme eficácia do País. Ordenava o seu movimento com primoroso serviço e elementos com elevados conhecimentos no ramo, como o eram: A dona Luciana e o Senhor João Gomes. Tendo no ano de mil novecentos e quarenta e cinco o Senhor Leonel Henriques de Almeida, na companhia de mais dois sócios, Alberto Henriques (Padaria) e Benjamim Freitas. Seguiram hábitos e costumes, pois continuaram a usar os fundos da casa do senhor “Almeida Pranta”, para a recolha e armazenamento dos vinhos vindos de vários pontos do Concelho, assim como o famoso branco de Conlela, (hoje essa adega é os CTT). Estes vinhos vindos dessas terras de Conlela, Bispeira, Quintas e Casal Velide: Er...