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Caminhos d' Outrora

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 Ranchos, Conjuntos e outros divertimentos, que se deslocavam para qualquer parte do País, quando tinham firmado o seu devido contrato, sendo o mesmo cumprido rigorosamente pelas suas Direções.  RANCHOS: tivemos os Canários do Caima, os Unidos e os Infantis.  CONJUNTOS : tivemos os Agras de Macinhata-Castelões e os Caimas. ACORDIONISTAS: O de Merlães, António da Ribeira de Cavião, Quim da Padeira Barbeito, Magno Lordelo, Aurélio Santa Cruz, Silvério Rigueifeiro de Codal, Manuel António e seu irmão Pedro de Souto-Mau, Silvino Neves e seu Filho da Rabaceira, Brandão Algeriz, Tino Mouta e O inesquecível “ Jacinto da Rabaceira “. Todos eles, foram espetaculares, com todo o seu entusiasmo penetravam nos locais, que para tal estavam convidados, abriam o acordeão ou concertina e toca a delirar todos os presentes e muitos que ouviam ao passar próximo e também iam dar um pezinho de dança, mesmo sem terem sido convidados  APARELHAGENS : O senhor Domingos Bastos ( boca aberta),...

Para Quem Recorda Estas Placas na Ponte da Gandra

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 Foto dos anos cinquenta, junto aos bancos que eram conhecidos como os bancos dos “ namorados”, eles hoje ainda existem, porque são pedra preparada à esquadria e que nos proporcionava, sempre um pouco de descanso, quando se aguardava a chegada das camionetas, amarelas, azuis e CP, para nos deixar no local desejado, Porto, Estarreja, O. Azeméis, S. João da Madeira e outros locais para o Norte ou Sul de Portugal.  Sou eu, para o lado Norte e o meu primo Inácio para o lado Sul.  Estas placas, feitas em cimento armado e com as pedras em mármore, que nos indicavam, para a nossa esquerda Oliveira de Azemeis 14 kilometros e Estarreja 26 Kilómetros a da direita nos dizia, Porto 42 quilómetros e S.João da Madeira 12 quilómetros.  Como não havia a nova variante todos tínhamos que passar pela chamada e saudosa “Ponte dos Plames“, que nos deixava seguir o nosso itinerário desejado, para o Norte, já que para o Sul, tínhamos a Estrada Nacional pela mata do Dom José do Covo, a...

Magarefes e Talhantes do Concelho, no Século XX

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Tomás Soares Gomes e seu irmão Avelino Soares Gomes, foram durante longos anos portadores deste ofício e arte, sempre na companhia dos seus mais diretos familiares.  O Tomás, comercial em Areias e na Gandra, nos anos vinte, na rua Doutor Domingos de Almeida Brandão e o seu irmão Avelino no Antigo Mercado Municipal, mesmo defronte ao atual Café Sombrinha e Drogaria “ Zé Cubal “ hoje rua Padre Manuel de Oliveira e Engenheiro Duarte Pacheco.  Eram irmãos só de pai, mas também primos, porque as suas mães eram irmãs, mas a sua amizade sempre foi de uma pureza tal, que se prolongou, sempre num entendimento perfeito, como o testemunha a foto dos dois na praia do Furadouro no ano de 1948, quando os seus filhos necessitavam de respirarem as águas do mar, para melhoria das suas saúdes e assim se manteve sempre essa amizade entre os dois e com todos os seus familiares, até às suas chegadas finais. Nos talhos e mesmo no Futebol, eram dinâmicos divertidos alegres e sempre prontos para ajud...

O Colégio, o Estabelecimento do Novo Mundo e Seu Habitar

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Era na Rua Doutor Domingos de Almeida Brandão ( hoje é o Tribunal ), memorar hoje, esta que foi uma grande casa de pasto, assim como uma bela alfaiataria, casa de fruta, tudo em família, que sempre foram conhecidos pelos os “ NOVO MUNDO “. NOVO MUNDO : Família com quatro filhos, três raparigas e um homem, mas as suas filhas, Albertina, Solidade e Esmeralda, todos foram comerciais, após terem organizado as suas vidas futuras, deixaram o estabelecimento dos seus pais, que era tasca e casa de pasto de elevada servidão e sempre com os melhores vinho da região, petiscos e refeições muito bem confecionadas, pela sua esposa e estas filhas, assim como aos dias de feiras, tinha sempre outras forças, que estavam já contratadas para estes dias, porque o movimento era mais elevado e sempre deixou bem patente a sua elevada qualidade, que deixou muita referência em terras de “ Cambra “. Todo este correr de casas era do seu património, na porta, seguinte e do nosso lado esquerdo era o seu genro Manue...

Imaginação Criadora

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 Deste que foi o nosso inventor de variadíssimas coisas, mas aquela que mais o honrou a nível Nacional, foi sem qualquer dúvida no passado estas suas “ FECHADURAS “, que o Senhor Augusto Tavares da Silva, que era natural de Janardo-Castelões, parou na Gandra e rapidamente se mobilizou com a sua elevada inteligência, nestas quatro fechaduras de sua autoria, invioláveis, com as patentes: 17053, 19338, 19370 e 20157.  E cada uma das mesmas, apresentavam os seus segredos: a 17053, fechadura luminosa, que funcionava sem a ajuda da luz. A patente nº. 19338 : era uma fechadura de segredo inviolável. A patente nº. 19370 : era uma fechadura sem lingueta e o seu punho do trinco era o único dispositivo para abrir e fechar. A patente nº. 20157 : referia-se a uma fechadura de segredo com trinco e canhão, que permitia utilizar uma só lingueta com o fecho e o trinco ao mesmo tempo, podendo também funcionar 2 carmona de segurança. Este senhor “ Augusto Sió “, que mais tarde assim começou...

A Nossa Senhora da Lage

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 Que sempre se realizou no dia 3 de Maio e de cada ano.  E já com décadas que lembram como antigamente se caminhava por carreiros, caminhos e algumas estradas sem condições dos veículos desses tempos com algumas rodas, outros com quatro e na sua maioria com duas rodas, como o era o uso normal das motos , motorizadas e bicicletas, porque o seu acesso a este sagrado local, era bastante difícil e na maioria dos seus peregrinos o faziam novos e mais idosos, por estes acessos apeados e em números devidamente agrupados por convites antecipados e em muitos dos casos já ficavam de um ano para o outro. Seguiam de vários pontos do Distrito, em Festa e com a sua devoção a esta “ Milagrosa e muito isolada Capelinha da Nossa Senhora da Lage “.  Para quem a conheceu, como foi o meu caso à mais de meio século, apeado desde o meu habitar, mais tarde de pedaleira, motorizada e por último em carro, hoje se reconhece, que tudo na nossa vida muda.  Estes emblemáticos montes, cercados pe...

Os Fotógrafos do Passado

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Tivemos com varias décadas dos melhores fotógrafos do País, na nossa terra.  O Pai e filhos Sousas, que no decorrer dos anos se multiplicou com sua esposa e filhas, nos casamentos , batizados e em todos os eventos que se realizavam, eram para tal, convidados porque eram na realidade artistas de elevada competência, no exterior e interior dos seus estúdios e arranjos das fotos, que para tal, se responsabilizavam em retocarem e com muita vaidade, tinham todo o cuidado de usar os seus lápis de carvão e mãos cuidadosamente firmes em tudo aquilo que se proponham a entregar ao seu estimado cliente, serviço de elevada qualidade, que todos eles adoravam fazer.  “ ESTES SOUSAS FOTOGRAFOS “, muito contribuíram para a beleza do nosso Concelho, assim como deixaram ao nosso “ MUNICIPIO “, elementos fotográficos e seus derivados que constituíram um autentico “ MUSEU “, Municipal para demonstrarem ao publico e seus passantes pela nossa terra na Biblioteca Municipal, milhares de fotos do Pass...