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Comércios do Passado

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 Pois que tudo era diferente, além das lojas e dos variadíssimos ramos de negócios abertos ao publico. Existiam os ambulantes, que de lugar em lugar, percorriam apeados com ou sem animais, proclamavam ao som da gaiata, ou da sua voz aguda o produto que desejavam comercializar.  Os animais como estes da foto, que carregavam as vasilhas com azeite que se vendia a granel, pelas mãos hábeis e muitas das vezes, cansadas pelo excesso de trabalho e com longas horas de serviço, que diariamente fazia de lugar em lugar, ao toque daquela bonita gaiata que anunciava a sua chegada, para comercializar o azeite, petróleo, carboneto e paus de sabão, para satisfazerem, todo o habitante, que constituíam o nosso Concelho, e nesses tempos as suas dificuldades, eram imensas e não tinham meios para se deslocarem aos grandes centros, para se abastecerem das suas necessidades mais prioritárias. Com o passar dos anos se foi modificando o sistema, com as éguas e burras, atreladas à carroça, puxando dra...

Refeições dos Caseiros e Jornaleiro

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 Assim era a alma Cambrense na Agricultura, que retrata o quotidiano, que após dias árduos nas propriedades dos senhorios, nos intervalos e no seu final, saboreavam desta forma umas refeições com melhor qualidade.  As suas mesas era mesmo assim: mantas que eram feitas de retalhos, estendidas pelo solo e encima de palha de milho ou outra, assim lhes era servida as refeições, que vinha ser entregues pelas criadas dos grandes donos das “ Quintas que Vale de Cambra, tinham distribuídas por vários locais e em quantidades “.  Homens e mulheres destas épocas, que trabalhavam de sol a sol, nestas propriedades, com jornas humildes e refeições também reduzidas e controladas, pelos senhorios destas enormes quintas e campos que existiam em nossa terra, nesses tempos que o braço humano, bois, vacas, charruas, arados e outros utensílios ligados à agricultura, que tanto trabalharam na nossa terra e contribuíram para o seu engrandecimento, nos produtos agrícolas, na criação de bons gados...

Os Eventos no Velho Mercado

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 Memorizar, passadas tantas décadas, aquele que foi o nosso Mercado Municipal, desde o ano de 1925, trabalhava aos sábados e Domingos, assim como em dias 9 e 23 de cada mês.  Aqui neste interior tinha todo o tipo de comercio geral, aos dias de feira e nos restantes dias, só trabalhava pela manhã aos sábados Mais tarde se realizava ali todo o tipo de inventos, e sempre com a esplanada do café Avenida, a funcionar diariamente em horários normais, apresentava sempre ao seu estimado público umas merendas, almoços e jantares sempre bem confeccionados pelo seu dono e filho Orlando, acompanhado pelos empregados da época os saudosos senhor João gomes e Álvaro, Vinhas e Joaquim Bastos.  E de muitos desses inventos que ali se realizavam, foco este, que remonta ao ano de 1960, com este panfleto, que guardei até hoje e que indica esses mesmos “ Danças e Cantares “, que organizou a Atual Assembleia de Vale de Cambra e que ainda se encontra viva, mas sem esta força que inicialment...

Figuras que, em Cambra Foram Altamente Comentadas

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 O "Armando Costeira" Casou com Alcina Soares de Almeida, que oito filhos lhe deu, cinco homens e três mulheres, criados ao sabor da educação e de fé que receberam destes maravilhosos pais, que iniciaram arduamente a suas aventuras, nos bordados e no comércio que sempre o dinamizaram em terras de CAMBRA. O Senhor Armando Costeira, de muito jovem se apaixonou pelo volante das Camionetas, acabando mesmo por fazer parte da “ Pioneira frota de camiões que Cambra teve e que transportavam todo o tipo de mercadoria para todo o País, mas muito mais os queijos e a manteiga das nossas colossais Fabricas de Laticínios que longos anos tivemos conosco. “TRANSPORTES BASTOS & SILVA Lda." começaram com a sua sede, na travessa do Jardim e nos fundos da casa do senhor Armando Costeira, que foi sócio fundador, na companhia do outro sócio senhor António Bastos (Com Adro) e assim permaneceram muitos anos com esta maravilhosa empresa, que deixou o seu símbolo, altamente vincado por toda a...

Quem foram os Leões da Serra

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 Foram dois sócios, que se uniram depois de terem servido outros Porqueiros , que em Vale de Cambra, trabalhavam e comercializavam todo o tipo de Suínos ( Porcos ), vendiam e trocavam nas feiras, mercados e às portas.  O Manuel Ferrador e o António do Vacabranca, que largos anos, foram sócios, com Carrinha, preparada para os apanhar dos currais do seu criador, depois de nas suas pedaleiras e motorizadas os terem negociado com os seus donos e marcarem o seu dia de carga, transportados para repouso e tratamento, dos seus aspetos e os mesmos eram colocados nas carrinhas, assim como seguia as jaulas devidamente preparadas, para os cercar no lugar marcado pelos fiscais da localidade, após o pagamento do seu bilhete e nunca esquecendo a saca com o grão de milho, que após a cerca colocada no local indicado, lhe era mandado pela mão do negociante uns grãos de milho, para os manter mais calmos e convidar simpaticamente o seu possível comprador, que após o negócio eram marcados com um g...

Lembrados Cinquenta e Sete Anos Depois

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 Foi nesta Estação, que em Maio de 1961, cheguei com o Senhor Augusto da Pinha (Falante) e a sua motorizada de Marca N.S.U, com a cor cinzenta, para juntamente com o Zé Carvalho, entrarmos naquela velha carruagem e estacionarem no Quartel das Caldas da Rainha, para de seguida, embarcarmos no Navio-Barco, que já estava destinado para nós e nos deixar na Província da Índia, para o cumprimento do nosso dever como Militares em serviço obrigatório.  Chegados ao Quartel, no dia seguinte fomos os dois alertados pelos altifalantes do mesmo, para comparecermos à presença do Comandante o Coronel Fernando Viotty de Carvalho, o qual após a nossa apresentação com a devida vénia e na sua presença, nos foi dito, que não embarcávamos para a missão que nos tinha sido confiado porque na Escola de Cabos e na Especialidade escolhida tínhamos sido dos melhores do Regimento e que ficarias ali, porque éramos ali necessários nestas Especialidades. Foi um dia delirante na Velha Cidade das Ca...

Sessenta Anos Depois, Recordar Esta Sincera Amizade

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 Estes eram cinco moradores amigos e que sempre foram sinceros, naturais do lugar do Alto da Peninha Areias de Castelões. Nunca esquecendo as suas origens, as suas brincadeiras, tradições, hábitos e costumes, que se deparavam pela frente, estavam sempre unidos, nas romarias, nas desfolhadas, nos rios, na eira do pesca, no caminho novo e mesmo quando o Tomás Gomes, lhe indicava o ir buscar ao lugar tal, com os seus filhos, uma ou outra vitela a casa dos lavradores, que tinha comprado, para o abate seguinte no Matadouro. Esta foto remonta ao ano de 1957, no lugar de Gestoso de Castelões, na romaria da Nossa Senhora da Saúde, na eram tempos fáceis, mas todos nós com a amizade que nos era muito familiar, amiga, compreensiva, deslizávamos sempre a belo prazer por todas as partes que destinávamos e sem meios de transporte, apeados, ou em boleias, lá estávamos todos estes e mais que se juntavam conosco para diversões da nossa juventude. Nos tempos de hoje: não é assim, porque existem...