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Amigos para sempre

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 MEMÓRIAS HISTÓRICAS … É a capacidade de adquirir, armazenar e voltar a lembrar coisas do “ PASSADO”. AMIGOS é fruto da amizade, é saudável e excelente para o entendimento, pois a amizade as tormentas e as tempestades dos sentimentos em dias límpidos, ilumina com luz solar as trevas e a confusão dos pensamentos. Quando qualquer um de nós já bastante usado, com rugas a confirmar assim como o cabelo branco ou sem ele, que confirmam as nossas amarguras, caminhando com canadianas ou bengala, cansados às imensas vivências, do corpo fraco de longa e atribulada vida que cada um de nós levou, nesses longos anos de uma viagem que abraçamos e soubemos aproveitar, nestes agrupamentos, habituais, na “Pensão Cambrense”, e que antes eram no velho Café Avenida, atendidos sempre simpaticamente por este saudoso Álvaro e que veio a explorar neste mesmo local o seu primeiro comércio, e que sempre o visitávamos naquela sempre amizade, pura alegre e muito constante e cujo o “ LEMA”, um por um e todos p...

O Talho Moderno

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 ...cuja a sua montagem se deu, no ano de mil novecentos e setenta, na Avenida Camilo Tavares de Matos, nº. 188.  Totalmente modernizado, com o Mini-Mercado, selecionado acompanhado e de elevada simpatia pelos seus proprietários e cunhada Ana Maria, na caixa registadora, correspondendo ao movimento que o estabelecimento faturava, que já era bastante e nos vimos obrigados a aceitar empregados com alguma experiência, e outros sem qualquer conhecimento na arte, ficando como aprendiz, seguiram em frente para o futuro, entenderam a minha doutrina comercial durante todos estes anos que estiveram comigo, no talho-garrafeira e que muito contribuíram para o seu engrandecimento, tornando-o sempre como o melhor de terras de CAMBRA. Como a câmara frigorífica era bastante grande, durante largos anos deixei que o Restaurante Tropical, ali guardasse milhares de frangos para o seu consumo diário. E em todos estes anos do meu período comercial nesta Avenida, foram muitos os empregados que por ...

O Apregoador de Ervas

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 Parece, mas não era pedinte, era sim um vendedor de ervas que colhia em diversos solos, por onde ele passava, e que sabia que os mesmos depois de devidamente secos e selecionados por si, depois de  colocados em sacas de plástico, carregava-os às suas costas e de porta em porta, de lugar em lugar, apregoava “tenho chás que desincha a barriga o estômago, acalma o sistema nervoso e faz bem a tudo”. E assim andou ele, por terras de CAMBRA, por muitos anos. Não se considerava um curandeiro, nem tão pouco usava as técnicas de bruxaria, mas uma coisa era certa, ele vendia mesmo muito produto em sacos de quantidades reduzidas e ao preço de dez tostões cada. Quase ninguém o conhecia, nem sabia o seu nome, porque ele, era pessoa de poucas falas e acabou mesmo passados alguns anos por deixar de aparecer na zona, dando motivo a que aparecesse um substituo dos lados do Arial-Castelões, de nome Ernesto da Agualva, que também começou por vender, quase todo o tipo de “Chás“, que indicava par...

Figuras típicas do passado

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 Como o foi este Ernesto Sousa, um solteirão natural da Aguincheira-Castelões, muito culto, vivia com sua mãe “ Marquinhas do Capa-Gatos”, mas era mais conhecido no nosso meio, pelo o “ VOZ DE LONDRES”. Frequentava principalmente todos aqueles locais, onde ele, sabia que ali existia bons vinhos verdes tintos, que era sem qualquer dúvida a sua paixão e de preferência adorava bebê-lo em malgas de barro ou de pó de pedra, e sempre que ele levava a vasilha aos lábios, o seu dedo mendinho fazia o acompanhamento sempre “ hertíco”, dando seguimento pelo intervalo a umas das suas habituais graças que tão lhe ficavam e divertiam altamente todos os presentes, que nunca se cansavam de o ouvir. Partiu, mas deixou muitas histórias: que passo a citar algumas das que convivi e das quais muitas das vezes era obrigado a transporta-lo na minha motorizada até ao acesso da calçada à portuguesa que o levava ao seu habitar depois de ter passado a ponte de madeira do rio da Aguincheira. E tenho comigo em...

Magarefes do passado

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  Assim se amanhavam as reses nos anos cinquenta, no Matadouro Municipal de Vale de Cambra, com todo o tipo de gado que se destinava aos talhos locais, e que, na sua maioria esse mesmo gado era abatido e devidamente preparado como carcaça, pelos seus donos e seus familiares. Mas nesse passado, haviam talhantes que não sabiam amanhar o seu gado e entregavam as estas senhoras que nos dias de abate ali apareciam, com o seu saber. Eram a Tia Quitas de Ramilos e sua nora Carminda, que apenas pelo intestino (fato) do animal e mais vinte e cinco tostões, por cada cabeça faziam o seu amanho total e ainda ajudavam a colocar nos cestos da vindima, ou sacos para, após a inspeção sanitária do médico Veterinário e a passagem do talão de utilização do Matadouro pelo fiscal Camarário, seguiam o seu destino para os lugares de Arões, Junqueira e Cepelos, na Camioneta da C.P. quando era para locais mais próximos, as mesmas eram transportadas pelas mulheres, da família ou outras que eram convidadas p...

Os porcos bísaros

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 ...Que foram tantos que se criavam  e comercializavam em terras de CAMBRA, pela fértil ajuda do “SORO “, que se vendia nas nossas fábricas de Lacticínios Martins & Rebelo e Lacto-Lusa Lda, pelo preço de dez tostões cada latão de vinte litros e que eram muitos os moradores dos diversos lugares, que munidos com os mesmos, faziam fila indiana, mais mulheres que homens, que tomavam a sua posição depois de terem adquirido o seu bilhete, para a aquisição desse maravilhoso produto que fazia crescer loucamente os seus porcos. Por vezes nas filas e antes de apanhar o “ Soro “ haviam desacatos entre o seguimento dos latões que se moviam no solo até chegar à medidora do mesmo. Estes porcos depois de criados, eram comprados e por vezes trocados, pelos chamados “ Porqueiros “, que passaram a serem bastantes na zona, e mais alguns que vinha de outros locais, tornando assim a nossa terra como a zona que mais criava estes animais e que anualmente os mesmos eram abatidos com pesos que alg...

Assim se amanhavam as terras em Cambra

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 Estas terras verdejantes que sorriam ao olhar dos seus donos e caseiros, das mesmas, assim como todo o visitante que por aqui passavam orgulhavam toda esta beleza encantadora, pelo seu trato, os produtos nelas expostos com abundância e produzidos de ano para ano, em elevadas quantidades. Nesta foto apresenta-se o lugar de Areias-Castelões, com o seu proprietário e filhos do “ Tio António do Lobo”, a lavrar as suas terras, com a companhia de sua filha Belmira e os bois que sempre tinha o cuidado em encontrar sempre a melhor junta a melhor canga e charrua, que mandava sempre fazer e arranjar ao “ Ferreiro do Alto da Peninha, o Tio Henrique da Brinca”, os montes de esterco, eram colocados nos campos e espalhados, pela forquilha e pelos fortes braços do homem ou mulher, antes de passar a charrua a virar as leivas, para de seguida o arado deixar toda a terra em condições da sementeira desejada pelos seus donos. CARROS DE BOIS ...Que eram feitos pelos carpinteiros mais conceituados da t...