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A mostrar mensagens de abril, 2017

Almeida & Freitas Lda.

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Firma fundada em 09 de Fevereiro de 1922, pelos sócios António de Almeida (Pranta) e seu genro Américo de Almeida Freitas, que se tornaram rapidamente numa das melhores empresas nacionais, nos ramos de Latoaria, serração, caixotaria e mais tarde alumínio fundido, com o fabrico de bilhas para o transporte de leite e diversos produtos. Continuando sempre a acompanhar o evoluir desta famosa firma, criaram um salão a propósito para banquetes, reuniões, tornando-se mais para tarde num magnifico salão de festas, como bailes, que a sua entrada no final das escadas era de vinte e cinco tostões (2$50, na moeda antiga) e quando ocupávamos o mesmo, por vezes ouvíamos o senhor Almeida (Pranta), a dizer ao seu útil autofalante, que o senhor Domingos Bastos (boca aberta), lhe confiava para ele dizer: -meninos e meninas, prantem os seus casacos nos prantadouros. E quando fez uma viagem ao Brasil, chegou e da mesma forma diz no salão:fui, vim e já cá estou. Este senhor era uma personalidade sem conhec...

Lacto Lusa, Lda

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 Enorme indústria na área dos Laticínios em Vale de Cambra, que começaram por apresentar ao público os seguintes e famosos produtos, como sendo os queijos “ Pastor, Camponesa e Pastorinho, para mais tarde lançarem além do continuado Pastor, Cambra, Belo Luso e Arestal, assim como a sempre cobiçada e reputada em o todo o País, como o era e ainda hoje o é “Lusa”. Fundada após negociações com vários fabricantes artesões da terra, que fabricavam a manteiga caseira, que era imensamente conhecida por todo o país, mas mais na Capital, as suas viagens eram longas e penosas e os lucros nem sempre eram compensadores pelo seus esforços despendidos e muito arriscados e alguns já se encontravam à beira da falência. Foi decretado pelo atual Ministro da Agricultura a regulamentação da fusão desses pequenos Industriais da Região do nosso Vale de Cambra e que depois de associados e sob a denominação desta grande Empresa que passou a ser LACTO LUSA LDA., que lhe foi conferido o nº16, de abastec...

As Vindimas

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No passado, sempre foram assim: embora que hoje, ainda se mantém alguns desses costumes, como sejam as escadas, o cabaz e o braço do homem ou da mulher. Mas carros de bois ou vacas, as dornas de madeira, já são minoria em qualquer dos lugares e povo. Os carros foram substituídos pelos tratores , as dornas, do mesmo modo, pelas de aço inoxidável, as uvas deixaram de ter o trato como no passado, que eram em mais quantidade e cresciam nas ramadas devidamente alinhadas e que recebiam após o seu rebentar da folha e cachos o habitual “ sulfato", com cal, numa máquina toda em cobre, cuja  maioria era de marca “Hipólito", pulverizando toda a vinha e depois o pó de enxofre“, para a sua melhor alimentação e desinfeção das mesmas e que após a sua apanha eram colocadas nestes lagares feitos de pedra, tendo sobreposto a prensa totalmente em madeira de elevada qualidade, para se conservar longos anos, a esmagar estas maravilhosas uvas, que nos proporcionava aquele memorável vinho tinto, qu...

Vale de Cambra e a sua Comunicação Social

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 Jornais já tivemos quatro informativos (mensais e quinzenais), foram; o Jornal de Cambra (hoje o Voz de Cambra), o Jornal de Noticias, o Sentinela da Serra (Junqueira) e o Camponês de Arões. Precisamente hoje, somente temos como informativo e publicações  quinzenais o “ VOZ DE CAMBRA “. No que diz respeito aos outros é caso para dizer: E TUDO O TEMPO LEVOU “. A malfadada crise, nascida de trepação e ganancias dos mercadores Internacionais do dinheiro tem frustrado  muitos planos. Afinal, a sociedade e suas políticas cruéis travam o passo a uma juventude que pede, acima, de tudo, trabalho. Este talvez seja a circunstância. Por via dela, estes jornais (que eram mensais e quinzenais), vinculavam temas e assuntos apropriados aos mais velhos, lembrando e envolvendo no mesmo abraço, todos os que se englobam nesta entidade superior que é a Comunicação. Ao único que ainda nos resta, que continue o seu bom trabalho em prol, da informação que se passa no dia a dia na nossa Região....

O útil Alberto Poeta

Em matéria de postura, das virtudes literárias da escrita e da poesia. Exceção feita, a este saudoso ALBERTO POETA . A literatura popular enchia-o, nas férias que ele, sempre teve sem cerimónias e regras, na Esplanada, ou reservado do velho CAFÉ AVENIDA. Que após o seu regresso da vida militar, interessou-se arduamente pelas notícias que incluíam menções de autor de poemas, quadras, com muita leitura e escrita, a quem o acusava de ser neto do poeta de Codal. Porém, nas suas estantes, este poeta não o era somente de nome, tinha um lugar garantido. Por formação, continuou a tradição de sua família, lendo os poemas, ensinando a escrever, ler e o fazer de contas, a muitos analfabetos do Concelho.  A sua pobre educação era sentimental, mais credor de desilusões do que dinheiro.  Era uma alma panada sensível e, por extensão, um machista empedernido que não dá ouvidos ao “ lado mais efetuoso”, continuava nas letras, que era tudo aquilo que mais gostava de fazer.  Creio, que nunc...

Mercado Municipal

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Na entrada do portão nascente, na antiga Avenida dos Combatentes da Grande Guerra (hoje Avenida Camilo Tavares de Matos), na primeira Feira Popular que se realizou neste espetacular Mercado e que foi um autêntico sucesso. E foi sempre este o portão, da entrada para o Mercado, para todos os seus eventos, mas em dias de mercado existia uma pequena guarida feita a propósito, para a capacidade de um funcionário da Câmara, quebrar os respetivos bilhetes de acesso, que normalmente eram os seguintes cantoneiros: senhor Crespim e Manuel Raposo de Algeriz e o Tio Chico Cantoneiro. E aqui vemos, com a ajuda da foto ao nosso lado esquerdo o estabelecimento do Café Avenida e a sua esplanada que para o efeito foi mandada construir e que após a cessão da feira continuou por mais alguns anos, neste mesmo local e a ser muito bem servido pelos seus donos e empregados classificados como foi este saudoso Álvaro e senhor João Gomes, que durante longos anos trabalharam em prol, deste conceituado e melhor C...

Equipa da Garrafeira Vinivale

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 Ao deixar o futebol oficial, por motivos profissionais e comerciais, mas o bichinho da bola continuava a despertar e com alguns colegas que ainda estavam ao ativo no nosso Valecambrense, comecei por participar em torneios de futebol de salão e de onze em jogos particulares, em vários campos do Concelho e em S. João da Serra, Oliveira de Frades.  1970 Mensalmente, e nos dias sete de cada mês, fazia as feiras de gado neste lugar de S.João da Serra e, como sempre fomos bons amigos, cruzava-me muito com ele, “O Norberto Carteiro”, que era natural de Rôge, mas tinha contraído matrimónio precisamente neste lugar e muito próximo do largo onde a feira se realizava, ele vinha apanhar o correio a Cambra e fazia a distribuição pela freguesia de Arões, sempre na sua motorizada de marca Florett vermelha. Era também um apaixonado pelo futebol e um dia em conversa, que nos era muito habitual entre os dois, ele pede-me para arranjar uma equipa para fazer parte da Inauguração do campo novo de...